segunda-feira, 27 de julho de 2009

Banho econômico


Certamente você já olhou para uma invenção e ficou se punindo, pensando “como é que eu não pensei nisso antes???”. Pois foi assim que eu me senti hoje de manhã, quando conheci o Rewatt no programa Cidades e Soluções, da Globo News.

Pois é, a ideia esteve sempre lá, no banho junto com você, mas alguém precisava percebê-la. E foi o tecnólogo José Geraldo de Magalhães, fundador da Rewatt, que a descobriu.

É um sistema que pré-aquece a água do chuveiro elétrico com... a água quente do próprio chuveiro elétrico. Oras, depois de cair sobre o corpo nu e ensaboado a água ainda vai para o ralo com um tantinho de calor. Em tempos que não ser sustentável está fora da moda, as pessoas não podem se dar ao luxo de ignorar fontes de energia, quaisquer que sejam.

Esse calorzinho da água é reaproveitado por meio de um tapete-serpentina, posicionado estrategicamente abaixo da ducha, que funciona como trocador de calor. Assim, sem se misturarem, a água suja quentinha pré-aquece a água limpa, que passa por dentro da serpentina e vai alimentar o chuveiro.

A empresa garante que a economia de energia elétrica no banho, com o produto, chega aos 45%. Na TV, o preço informado para o produto era de R$ 390,00. No site da empresa (veja abaixo), o valor informado é de R$ 450,00.

Serviço:

Kit Rewatt
Fabricante: Rewatt
Fone: 31 2555-0638

terça-feira, 21 de julho de 2009

Mesmo espaço, mais faixas

Onde existem três, existirão quatro faixas no sentido capital da ponte Rio-Niterói. A idéia é aumentar a fluidez do tráfego, aumentando em 15% a capacidade operacional da ponte, que recebe até 140 mil veículos por dia.

As obras começaram hoje, 21 de julho, e atingem cerca de 6 km, desde o vão central até a cidade do Rio de Janeiro. No outro trecho, de Niterói até a região metropolitana, a quarta faixa existe desde o ano 2000.

De acordo com o secretário estadual de transportes carioca, Júlio Lopes, as obras custarão R$ 1,2 milhão e devem se estender por quatro meses e serão executadas sempre entre 22h e 5h.

Além de aumentar a quantidade de faixas, o projeto de melhoria do trânsito da ponte prevê a construção de um viaduto de 2,3 km que vai melhorar o acesso para a Linha Vermelha e, por tabela, deve desafogar a Avenida Brasil. Essa obra está em fase de captação de recursos junto ao Governo Federal.

* Com informações da Agência Brasil

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Por menos acidentes

Hoje pela manhã o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Construção Civil promoveu uma caminhada pelo centro da cidade de São Paulo para protestar contra os acidentes de trabalho na construção civil.

De acordo com o Sindicato, nove pessoas já morreram esse ano em acidentes na cidade de São Paulo. Em todo o ano passado, teriam sido sete. O Sindicato afirma que a causa da elevação no número de acidentes fatais é a diminuição nos investimentos em segurança.

A caminhada terminou na Superintendência do Ministério do Trabalho, com a entrega de uma carta de reivindicações que exigia o cumprimento de oito itens. Entre eles, aumentar a fiscalização e o valor das multas para empresas que infringem as regras. Pesquisas realizadas pelo próprio sindicato mostram que os gastos com segurança não chegam a 1% do valor total da obra.

"Os números de acidentes de trabalho foram diminuindo ao longo dos anos, mas esse aumento repentino em 2009 nos preocupa", disse Ramalho. Segundo dados do próprio sindicato, em 2007 foram 1.842 acidentes com ferimentos leves enquanto em 2008 o número caiu para 830. "Se os acidentes continuarem, vamos para as ruas e pararemos as obras", alertou Ramalho.

* Com informações da Agência Brasil

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Edital a jato

O trem bala japonês tem cara de ornitorrinco

A proposta de construir um trem de altíssima velocidade ligando as cidades de São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro já está sendo discutida há um tempão. E agora parece que vai ficar séria. O secretário executivo do Ministério dos Transportes, Paulo Sérgio Oliveira Passos, disse que o edital de licitação do chamado "trem-bala" sai em setembro. Mais ainda, afirmou que é possível receber as primeiras propostas já em dezembro.

De acordo com o secretário, ainda falta definir a modelagem do projeto, mas que a expectativa é as partes técnicas e de preços devem pesar mais. Outro fator relevante é o prazo de execução. Afinal, o governo quer o trem-bala pronto a tempo de ser utilizado para a Copa do Mundo de 2014. Possivelmente, jogando no ataque.

Para administrar a operação do trem-bala depois de pronto, o governo afirma já ter prontinho um anteprojeto de lei para criar, em 2010, uma estatal. A empresa também vai deter a tecnologia que o Brasil precisará absorver de outros países para dar conta do projeto.

A prévia do orçamento indica que o trem deve custar em torno de R$ 34,6 milhões. Claro que até 2014 dá tempo de inventar aditivos, prorrogações de contrato, encontrar brechas de orçamento e coisas do tipo. No entanto, os obstáculos físicos entre as cidades não poderão ser usados como desculpa. De acordo com o secretário, todos já foram considerados nos estudos do edital.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Um é pouco (?), dois é bom (??), três...


No que depender da Prefeitura de Angra dos Reis, a execução da Usina Nuclear Angra 3 já pode começar. A municipalidade do litoral sul do Rio de Janeiro oficializou na última segunda-feira a licença de uso do solo para a construção do conjunto.

Esse era o último grande passo necessário para viabilizar a obra, na visão de José Antonio Muniz Lopes, presidente da Eletrobrás, empresa que vai bancar parte do investimento nas obras. O resto será financiado com recursos de bancos de fomento internacionais e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Serão gastos R$ 7 bilhões no final das contas.

A conclusão das obras da Usina Angra 3 está prevista para 2015.

Comentário pessoal: eu não sou ambientalista, mas não me anima a construção de usinas nucleares em qualquer lugar que não esteja a menos de sete quilômetros de qualquer superfície habitada. Sempre fica a impressão de que, a qualquer momento, pode acontecer o que aconteceu em Chernobyl na década de 1980, por mais seguro que seja isso aí.

PS1: Esqueci de dar os créditos na primeira postagem. A notícia é da Agência Brasil.

PS2:
Aproveitando para fazer uma propaganda, a Entrevista do mês da Téchne de julho será com o Luiz Roberto Batista Chagas, diretor de engenharia da Odebrecht responsável pela construção de Angra 1 e 2. Infelizmente não tem nenhuma pergunta sobre a central Nuclear, mesmo assim vale a pena dar uma lida.

InovaNIT

Mais um evento. Esse, um curso sobre transferência de tecnologia, voltado a gestores de núcleos de inovação tecnológica. A idéia é apresentar conceitos e práticas de todas as etapas que envolvem o processo de comercialização de tecnologias, desde a análise técnica, comercial e prospecção até o marketing e a negociação.

Ou seja, ensinar os pesquisadores a vender o peixe deles. Por isso, serão tratados assuntos como estratégias de monitoramento de contratos, auditoria de royalties e acordos especiais.

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até 10 de julho pelo site do InovaNIT. Os participantes serão submetidos a processo seletivo.

Serviço
Local: Auditório do DGA da Unicamp - Campinas (SP)
Data: de 20 a 23 de julho de 2009
e-mail: inovanitcursos@inova.unicamp.br
Telefones: (19) 3521-2625 / (19) 3521-2624 / (19)3521-5262
Fax: (19) 3521-5210
Site: www.inova.unicamp.br/inovanit

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Debate sobre resíduos

É nessa semana que ocorre o Enarc (Encontro Nacional sobre Aproveitamento de Resíduos na Construção). Será, a partir de quarta-feira, na Uefs (Universidade Estadual de Feira de Santana). Pesquisadores de diversas instituições estarão presentes para debater questões relacionadas ao aproveitamentos desse mal da civilização moderna, os resíduos!

A idéia é melhorar a relação entre os elos da cadeia. Ou seja, setor produtivo, usuário potencial das inovações tecnológicas e o meio técnico-científico. Isso tudo para viabilizar as tecnologias de redução e reuso de resíduos que surgem.

A Uefs foi escolhida por ser uma instituição de referência em pesquisas do tipo.

A programação completa do Encontro e outras informações estão no site da Universidade. O telefone (75) 3224-8310 também está disponível para qualquer dúvida.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Concreto, madeira ou viga mista?

Mais um estudo comprova que a combinação de materiais permite obter o melhor das propriedades de cada um. Dessa vez, foi o professor José Luiz Miotto, que juntou madeira e concreto pra fazer vigas e constatou que elas deformavam menos que aquelas somente em madeira. O estudo foi apresentado na Escola de Engenharia de São Carlos da USP.

As vigas utilizadas no experimento tinham 5 m de comprimento e foram feitas com MLC (madeira laminada colada), que é produto da colagem de lâminas de madeira proveniente de florestas plantadas. Ou seja, sustentável, segundo Miotto, que é professor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), no Paraná.

Com adição de fibras de vidro, a resistência aumenta porque elas diminuem a tensão nas lâminas, permitindo melhor aproveitamento da madeira e racionalização de custos. Foi o que disse Miotto, que desenvolveu até um novo elemento de ligação entre a MLC e o concreto, composto de chapas de aço perfuradas.

Essas vigas poderiam ser utilizadas em qualquer tipo de construção, mas Miotto afirma que são mais adequadas para pontes, passarelas e edificações com nível de carregamento elevado. Outra vantagem apontada pelo pesquisador é o fato de a madeira laminada não ter limitação de comprimento, o que viabiliza vãos de até 30 m sem apoios intermediários.

O professor Miotto é, obviamente, a pessoa mais indicada para dar outras informações. Para isso, basta ligar pra ele. Nesse número: (44) 3261-1335.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Prêmio Odebrecht de sustentabilidade

Depois de meses de recesso, esse blog resolveu voltar a operar. E por um motivo bacana! Anunciar a abertura da segunda edição do prêmio Odebrecht - contribuições da engenharia para o desenvolvimento sustentável.

Esse concurso tenta estimular projetos que promovam, de alguma maneira, a contribuição da engenharia para o desenvolvimento sustentável. Pra concorrer a um dos cinco prêmios, o projeto tem que ser inédito, viável e cunhado a partir dos três pilares da sustentabilidade.

Não sabe quais são eles? O ArchIngenium informa pra você: viabilidade econômica, responsabilidade ambiental e inclusão social. (ou você pensou que bastava imprimir em sulfite reciclado?)

Vai dar trabalho, sim, mas vale a pena. O autor ou o grupo de autores e respectivos orientadores vão levar R$ 20 mil reais cada. As universidades receberão a mesma quantia em prêmios ou patrocínio de bolsas de estudo. Além da grana, a fama. Os trabalhos selecionados serão publicados em livro comemorativo.

Pra concorrer, tem que inscrever o projeto no site do prêmio até 15 de agosto. O resultado sairá a partir da segunda quinzena de outubro também no site, que tem o regulamento e informações adicionais. Corre lá!