terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Tijolos parrudos

Você tem uma olaria e perde cerca de 3% da sua produção mensal com quebras e defeitos nos tijolos que queima? Daí acaba descartando tudo como entulho? Então também está jogando fora a oportunidade de aumentar a resistência dos blocos cerâmicos que fabrica em até 16,3%. A afirmação é da doutoranda em Estruturas e Construção Civil pela UnB (Universidade de Brasília), a engenheira Fernanda Pereira Gouveia.


Ela é a autora da dissertação Efeito da incorporação de chamote em massa cerâmica para a fabricação de blocos cerâmicos para o Distrito Federal, orientada pela professora Rosa Maria Sposto. Em seu trabalho, ela concluiu que tijolos que contam com até 10% de chamote - o nome dado ao resíduo de tijolo triturado - apresentam resistência significativamente maior (veja abaixo). Além disso, as peças com chamote retraem menos quando vão ao forno, o que diminui a suscetibilidade a fissuras.


O motivo, ela explica, é a granulometria mais fina do chamote em comparação à da argila, o que melhora o grau de empacotamento do tijolo e contribui para a etapa de secagem. A afirmação foi comprovada em laboratório, onde Fernanda submeteu corpos de prova a ensaios de resistência.


Obviamente, reaproveitar os resíduos traz outros benefícios, como redução do desperdício e responsabilidade ambiental. Se você quer acabar com o desperdício na sua olaria ou simplesmente está atrás de blocos mais resistentes, fale com a Fernanda pelo e-mail fp_gouveia@hotmail.com


Temperatura

Com 10% chamote

Sem chamote

850ºC

5,1 MPa

4,8 MPa

950ºC

7,2 MPa

5,9 MPa

1.050ºC

10,7 MPa

9,2 MPa


* as informações foram retiradas da Secom (Secretaria de Comunicação) da UnB

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Aprendendo com maquetes

Se você também gosta de maquetes, vai gostar da exposição "Aprendendo com maquetes", que, até o dia 30 de abril, recebe visitas lá na Casa de Dona Yayá, sede do CPC (Centro de Preservação Cultural) da USP (Universidade de São Paulo).

Os alunos da FAU USP (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) fizeram os modelos para a disciplina "História e Teorias da Arquitetura I", entre 2007 e 2008, com o objetivo de realizar pesquisas históricas e, enfim, aprender a fazer os modelos tridimensionais. É claro que as maquetes não têm o objetivo de ser reconstruções fiéis dos prédios que retratam, mas apenas propor um novo olhar sobre a apropriação e ordenação do espaço.

A entrada é franca e a Casa de Dona Yayá fica em São Paulo, no bairro da Bela Vista, na R. Major Diogo, 353. Informações adicionais podem ser obtidas pelo telefone (11) 3106-3562 ou pelo e-mail cpcpublic@usp.br

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

1ª Jornada Nacional de Arquitetura Inclusiva

Entre 16 e 17 de junho de 2009 acontecerá a 1ª Jornada Nacional de Arquitetura Inclusiva. O tema é a inclusão social no ambiente construído por meio da criação de espaços que possam ser usados por pessoas com limitações físicas de qualquer natureza, inclusive a idade.

A abordagem do tema, no entanto, vai se apoiar no viés econômico. Ou seja, na possibilidade de reduzir custos ao conceber uma obra inclusiva, que atenda a uma maior diversidade de usuários. O evento vai suscitar debates em torno das questões fundamentais da arquitetura inclusiva, como formas de mensurar custos, capacitação de profissionais, sensibilização de consumidores e posicionamento da arquitetura.

O evento será no centro de convenções Milenium, que fica na R. Dr Bacelar, 1043, no bairro da Vila Mariana, em São Paulo.

Para se inscrever é necessário acessar o site do evento. Há descontos para inscrições antecipadas. Informações adicionais podem ser obtidas pelo telefone (11) 3887-9496, no ramal 32.

Confira a programação da Jornada Nacional de Arquitetura Inclusiva.

Programação

16 de junho

08:00 - 08:30
- Cadastramento
08:30 - 09:00
- Abertura do evento
- Apresentação:
- Arq. Dra. Sandra Perito
- Sr. J. Osíris Thomaz de Almeida

09:00 - 10:00
- Palestra: Universal design: o nosso sucesso futuro
- Arq. Dr. Marcelo Pinto Guimarães

11:30 - 13:00
- Palestra: Aplicação do Decreto 5.296/2004
- Arq. Ms. Adriana de Almeida Prado

13:00 - 14:30
- Almoço no local

14:30 - 16:00
- Palestra: Todos nós vivemos e queremos participar
- Arq. Dra. Vera Bins Elly

16:00 - 17:30
- Palestra: Projetando para os sentidos
- Arq. Benedito Abbud

17:30 - 19:00
- Coquetel de lançamento do Anuário de produtos inclusivos 2008 e dos
Expositores

17 de junho

08:30 - 10:00
- Palestra: O mercado habitacional e a inclusão
- Eng. Ms. Ricardo Pereira Leite

10:00 - 11:30
- Palestra: Habitação de Interesse Social: aplicação do conceito universal como
ferramenta de inclusão
- Arq. Rubênio Simas

11:30 - 13:00
- Debate: Ações públicas e privadas para habitação
- Inclusiva no mercado imobiliário
- Mediador: Maria Lúcia Capella Botana
- Debatedores: Renato Baena – SEPED – São Paulo
- Mara Gabrilli – Vereadora do Município de São Paulo
- Arq. Dalton Vidotti – AsBEA – Paraná
- Eng. Ana Luisa Bertezini – CCDI – São Paulo

13:00 - 14h30
- Almoço no local

14:30 - 15:30
- Palestra: Estratégias para produção de moradias inclusivas
- Arq. Dra. Sandra Perito

15:30 - 16:30
- Palestra: A inclusão com ferramenta de sucesso em projetos habitacionais

16:30 - 18:00
- Debate: Moradia inclusiva na produção habitacional
Mediador: Maria Lúcia Capella Botana
Participantes:
Arq. Ronaldo Resende – AsBEA – Rio Grande do Sul
Arq. Dra. Sandra Perito – IBA – São Paulo
Eng. José Albuquerque – Company SA – São Paulo
Arq. Ms. Silvana Cambiaghi – SEPED – São Paulo

17:30 - 19:00
- Coquetel de lançamento da Jornada Internacional 2010, confraternização e
encerramento